Fico imaginando Jesus... Ele tinha esses olhos de ver as potencialidades de cada um e ouvidos de ouvir o que ainda não foi dito... Mas NUNCA se decepcionava!
A diferença é que nós enxergamos e nos apaixonamos pelo hipotético, muitas vezes alimentados pela nossa falta de caridade em não aceitarmos as pessoas como realmente são... Então projetamos o que gostaríamos que ela fosse, pressionando o outro a suprir nossas expectativas... Praticamos uma exigência velada, que acorrenta almas mais desavisadas...
Jesus não só nos aceita e nos ama incondicionalmente como somos, como ainda respeita nossas limitações e nos mostra, através de seus exemplos, que podemos ser mais... Ele nos convida ao autoconhecimento, a olhar para dentro e enxergar nos demais uma extensão de nós mesmos...
Muitas vezes nos distraímos com o brilho do diamante e esquecemos que para nos tornamos um, a pedra bruta precisa ser lapidada...
Como podemos admirar a borboleta se desprezamos a lagarta?
Luciana Mujalli 27.02.2017 03h03am